Desde aquele fatídico 21 de outubro eu tenho medo. Aquele som grotesco em meu
rádio. O som não era música e nem receita de pospasto, muito menos um momento
mercantil. Ora, o que diabos era aquele som? Era rudimentar, algo litúrgico, um
mantra repetitivo e incoerente. Para meu opróbrio, ninguém mais ouvira aquele
som nauseabundo.
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