6.2.13

F A B I O

Desde aquele fatídico 21 de outubro  eu tenho medo. Aquele som grotesco em meu rádio. O som não era música e nem receita de pospasto, muito menos um momento mercantil. Ora, o que diabos era aquele som? Era rudimentar, algo litúrgico, um mantra repetitivo e incoerente. Para meu opróbrio, ninguém mais ouvira aquele som nauseabundo.

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